A arteterapia poderá, então, atender à pessoa que queira saber mais sobre si própria, experimentando as possibilidades de expressão de suas necessidades através de tintas, papel, argila ou outros recursos artísticos.
Nas diferentes etapas do processo contruído entre arte & terapeuta & cliente, sugem os reconhecimentos próprios, os insights favoráveis à consciência, as possibilidades de mudanças e possíveis descobertas de capacidades artísticas.
Ainda que o cliente julgue não ser capaz de pintar ou desenhar, o próprio fazer terapêutico acalma esse desconforto inicial e, em pouco tempo, através das experiências de expressão espontâneas, a pessoa vai resgatando o lado lúdico da infância, muitas vezes esquecido e abandonado, ficando mais claro o objetivo do trabalho arteterapêutico.
São conhecidos os clientes que buscam a arteterapia nos consultórios de psicologia, mas atualmente, começamos a verificar oferta similar para o contexto organizacional. Não me parece estranho, haja vista que cada vez mais o profissional da área de humanas tem procurado formas de auxiliar na qualidade de vida do trabalhador.
Somente tenhamos o cuidado de contratar o profissional competente e cuidaoso para desenvolver junto aos funcionários a arte como uma possibilidade terapêutica adequada ao contexto organizacional, exatamente como manda nossa bem lembrada ética.